segunda-feira, janeiro 11, 2010

não me lixem

Sábado à noite.


Reune-se um grupo de moças para passar uma noite agradável.
Perdem a cabeça e decidem ir sair à noite, visto nunca o fazerem.
Olha vamos ali experimentar um novo espaço ali assim onde já foi o Queen´s. Então vamos lá.

Entramos, uma coisa clean, branca, com pouca decoração, agradável para a primeira vista, sobretudo porque havia pouca gente.
Ocupamos uma das mesas de pé alto que por lá se encontram.
No meio da pista, está uma jaula. Tudo bem. Nada de novo.
De repente vejo passar um anão vestido à arabe com um turbante na cabeça. Tudo bem, anda aqui a animar, só para ser diferente.
Olho de novo vejo o anão de turbante na cabeça a entrar na jaula e a dançar (melhor, a roçar-se) nas grades da dita jaula.

“ Epá... o que se passa aqui?”
O anão está-se a passar. Vai ficar a noite toda naquilo?
Ainda não tínhamos visto nada. Eis que uma, duas, três miudas vão perdendo a cabeça, metem-se na jaula com o anão, o anão finge que dança sensualmente, e assiste-se a um pequeno freak show.

Não satisfeito com as voluntárias que se vão oferecendo, o anão de turbante na cabeça decide uma nova estratégia : rouba de surra as malinhas das senhoras, e vai para dentro da jaula fazer malabarismos corporais com as malinhas, várias flexões, e claro, obriga as mulheres a entrar dentro da jaula, visto elas quererem recuperar o seu pertence.
Em seguida é todo um rol de imagens que não me sai da cabeça, visto a surrealidade da questão.

Deixa de ser uma discoteca, para ser uma data de gente encostada ao seu lugar a ver um anão de turbante na cabeça a fazer figuras, juntamente com as vítimas – umas por quererem, outras por aqui assim as coincidências da vida assim as fizeram.

Nenhuma de nós teve pesadelos, mas um cenário daqueles
deixa marcas. Profundas.

3 comentários:

M. disse...

ahahahah! Raio do anão... juro-te k nao tenho dormido bem...

M. disse...

P.s- Por mto que tentes explicar,n existem palavras pra explicar aquela mrd!

sushi mata disse...

aquela imagem com a perna de uma das ditas "vitimas" tem-me atormentado.