São expressões habituais,
"Kit-Kat, não contas nada, não sei nada de ti"
"A Kit-Kat é meio fria não é?!"
"Kit-Kat, deixa de ser assim tão racional"
"Porque é que não te abres de uma vez por todas e não falas?"
Ainda estou a encontrar vantagens em contar fio a pavio do que faço e do que deixo de fazer ou sequer sentir, de ser menos fria, de ser "racional"(tenho dúvidas) e etc. Um dia pode dar-se essa epifania, e eu virar uma tipa diferente.
No entanto, sabe bem de vez em quando pormos tudo num papel e perceber que em meia dúzia de linhas conseguimos traduzir o que vai cá dentro. Melhor ainda quando escrevemos para alguém ler. Dá um certo alívio mental-espiritual-social. Isto aqui dentro deixa de estar reprimido,apertado, agarrado à pele. Deixamos de estar curvados, com peso nas costas, é possível ficarmos firmes e hirtos novamente.
Maravilhoso, esse poder libertador das palavras. As escritas, que nos permitem pensar, baralhar, voltar a dar e escolher o certo, que para o receptor pode ser o errado. Às palavras escritas falta-lhes o poder da voz, da presença em presença. Mas ganha no efectivo registo, em beleza e em maior eternidade. O que está escrito, é assim que fica.
Um gosto de ti dito é bonito. Mas e escrito? Está ali, podemos olhar para ele, quantas vezes quisermos, sem que se gaste e sem que tenhamos que recorrer à nossa memória para lembrar esse momento. Um não gosto de ti escrito segue a mesma teoria. Podiamos preferir esquecer esse momento, do que tê-lo, assim, escrito. Lê-lo, uma vez que seja.
(Teoria válida para estas frases e para todas que queiram considerar.)
A escrita é aquela fuga, tão mais que universal, dos bons e maus momentos e da vidinha que vamos levando. Depois há quem a domine e seja, por assim dizer, escritor. No entanto, a escrita não tem preconceitos ou tabus. Está ao alcance de todo e cada um, que pode embrenhar-se na sua escrita mais ou menos interessante,aborrecida ou com outro adjectivo. Todos com direito de a utilizar.
É um direito universal.
"Kit-Kat, não contas nada, não sei nada de ti"
"A Kit-Kat é meio fria não é?!"
"Kit-Kat, deixa de ser assim tão racional"
"Porque é que não te abres de uma vez por todas e não falas?"
Ainda estou a encontrar vantagens em contar fio a pavio do que faço e do que deixo de fazer ou sequer sentir, de ser menos fria, de ser "racional"(tenho dúvidas) e etc. Um dia pode dar-se essa epifania, e eu virar uma tipa diferente.
No entanto, sabe bem de vez em quando pormos tudo num papel e perceber que em meia dúzia de linhas conseguimos traduzir o que vai cá dentro. Melhor ainda quando escrevemos para alguém ler. Dá um certo alívio mental-espiritual-social. Isto aqui dentro deixa de estar reprimido,apertado, agarrado à pele. Deixamos de estar curvados, com peso nas costas, é possível ficarmos firmes e hirtos novamente.
Maravilhoso, esse poder libertador das palavras. As escritas, que nos permitem pensar, baralhar, voltar a dar e escolher o certo, que para o receptor pode ser o errado. Às palavras escritas falta-lhes o poder da voz, da presença em presença. Mas ganha no efectivo registo, em beleza e em maior eternidade. O que está escrito, é assim que fica.
Um gosto de ti dito é bonito. Mas e escrito? Está ali, podemos olhar para ele, quantas vezes quisermos, sem que se gaste e sem que tenhamos que recorrer à nossa memória para lembrar esse momento. Um não gosto de ti escrito segue a mesma teoria. Podiamos preferir esquecer esse momento, do que tê-lo, assim, escrito. Lê-lo, uma vez que seja.
(Teoria válida para estas frases e para todas que queiram considerar.)
A escrita é aquela fuga, tão mais que universal, dos bons e maus momentos e da vidinha que vamos levando. Depois há quem a domine e seja, por assim dizer, escritor. No entanto, a escrita não tem preconceitos ou tabus. Está ao alcance de todo e cada um, que pode embrenhar-se na sua escrita mais ou menos interessante,aborrecida ou com outro adjectivo. Todos com direito de a utilizar.
É um direito universal.
Devia escrever mais vezes.
1 comentário:
Em psicologuês chama-se escrita expressiva e em Freudês, o efeito que provoca, designa-se por catarse emocional. Estudos provam que tem efeitos benéficos ao nível do bem-estar físico e psicológico. Portanto é escrever pah!
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