quinta-feira, novembro 27, 2008

desafio

Respondo ao desafio da SG.
Respondo com músicas de Jamiroquai.


1)És homem ou mulher? Cosmic Girl
2) Descreve-te: Dynamite
3) O que as pessoas acham de ti? Canned Heat
4) Como descreves o teu último relacionamento: Where do we go from here
5) Descreve o estado actual da tua relação: Butterfly
6) Onde querias estar agora? Travelling without moving
7) O que pensas a respeito do amor? Little L
8) Como é a tua vida? Supersonic
9) O que pedirias se pudesses ter só um desejo? King for a day
10) Escreve uma frase sábia:
I found a God that I can pray to
Deep inside my soul, hey.

A febre do Natal está a chegar. Ela já anda por aí.
Como tem sido hábito, fui na minha hora de almoço aos Armázens do Chiado e já vi a Fnac e o resto dos armazéns a abarrotar de gente, e muitos sacos já nas mãos das pessoas.
Na verdade, não quero falar da febre de Natal, que para mim só começa oficialmente dia 23 de Dezembro e acaba dia 25. Sim, é um exagerozinho.


É absolutamente verdade que o consumismo consome ( passo a redundância) a alma às pessoas e ficamos todos cegos quando chega a hora de comprar, comprar. Roupa, jogos, cremes, livros, cd´s, acessórios, o que seja. Adoramos chegar a casa com 5 sacos em cada mão e pensar " que bela tarde de compras!". Enquanto compramos, enquanto gastamos, somos felizes, porque aqueles objectos materiais estão temporariamente a substituir algo.

O que me aconteceu esta semana( e não sou a gaja mais consumista deste mundo) é que andava a olhar para as montras das lojas, andei a rondar a Fnac com a vontade de comprar, comprar uma pequena coisa que fosse. Nada me seduziu. Não sabia exactamente o que comprar. Só sabia que queria voltar para o trabalho com um saco na mão e feliz por ter comprado uma coisa nova. Foi exactamente nesse momento que percebi que eu estava a tentar compensar com as compras algo que não é possível de comprar com o dinheiro. Não há nada que possa substituir o que sentimos cá dentro. E é uma tarefa pouco produtiva tentarmos enganar-nos a nós próprios com uma compra consumista.

quarta-feira, novembro 26, 2008

tão simples como isto

Oh well I don't mind, if you don't mind'
Cause I don't shine if you don't shine
Before you go, can you read my mind?

The Killers, read my mind

terça-feira, novembro 25, 2008

já não há estrelas de rock, como havia antigamente

já não há estrelas de rock.
Sexo, drogas e rock n´roll.Isso existe, hoje em dia?
Eu perdi o encanto das estrelas de rock, porque as supostas estrelas de rock de hoje em dia são uns betinhos de primeira escala. Não os sentimos a cantar com garra, com aquele sentimento de desprendimento a tudo e todos, focados naquele seu ideal, naquela música que lhe sai dos pulmões e sobretudo da alma. Os cabelos já não são compridos, despenteados ou simplesmente já não andam a dançar.
As estrelas de rock agora preocupam-se com a pose, com as calças no sítio, as boxers CK a ver-se, prontos para ficarem com a mais bonita pose para o fotógrafo. Inspiram-se na ultra tight da Victoria Beckham.
Pintam as unhas e têm voz de menina, assim meio esganiçada.
A autenticidade já não é a mesma. É tudo muito mais combinado, acertado, prontinho para bater certo, para que nada falhe ou escape. Temos que vender muitos albúns, fazer umas capas bonitas e aparecer sempre sorridentes.
As estrelas de rock de hoje em dia são limpinhas e estudam o manual de " como ser uma estrela" antes de o realmente serem.

Não, o ideal de estrela de rock não é um gajo sujo e porco. É simplesmente mais espontâneo do que aqueles que vemos todos os dias.

Tamos fartos de meninos!

quarta-feira, novembro 19, 2008

hoje neste blog vai falar-se de sexo ( desta vez menos subtilmente)

But it's not forever
But it's just tonight
Oh we're still the greatest
The greatest
The greatest
You your sex is on fire

Kings of Leon, Sex is on fire
( quem já teve oportunidade de dizer isto a alguém?)

sábado, novembro 15, 2008

espia sou eu


Terminei a minha semana com uma ida ao cinema ver o mais recente 007 "Quantum of Solace".Aproveito para dizer que gostei mas que esperava melhor.

No entanto este post serve para partilhar isto : " um dia quando for grande vou querer ser espia". Sim, é verdade, no meu imaginário os espiões têm algum lugar de destaque, sempre me fascinou a sua figura, os seus hábitos e os seus clichés que associamos a estas personagens; que não só existem nos filmes.
Um dia imagino-me de vestido preto ( ou com algo que me faça uma figura elegante, mas sempre de preto) a seguir alguém, fazer perseguições malucas de carro onde apenas ganho arranhões, ter uma pistola e andar aos tirinhos pum pum pum aos malvadões dos mauzões da fita e ganhar-lhes,claro. Saber os grandes segredos de estado, conhecer aqueles terroristas disfarçados de empresários e homens de poder inofensivos.
Ou então estar num restaurante, fingir estar a tomar a minha refeição, abrir um jornal e ter um buraco muito pequeno na página central para poder espreitar o que se passa à volta.
Há outra coisa que sempre sonhei em fazer : perseguir alguém através dos telhados, saltar de varanda em varanda e ter que passar por dentro da casa das pessoas. Sempre achei muito divertido.

standing next to me

Esta música é realmente boa. Last shadow Puppets.

men are not nice guys

Chico Buarque

domingo, novembro 09, 2008

Yes, we can

Esta semana fez-se história. Descobrimos que afinal não era só Portugal que espera(va) pelo seu D. Sebastião.Não chegou numa manhã de neblina, mas em tempos de ideias turvas, com a mensagem mais certeira : sim, precisamos de e da mudança.

Demasiado caracter messiânico, com expectativas altas ( muito altas) a decairem sobre ele. Assim o é porque é jovem, com garra e a querer marcar a diferença.
Porque mesmo que Barack Obama não consiga estar à altura dos desafios que o espera - esperamos muito dele; foi memorável a vitória, o discurso, e a emoção que rodeou a eleição nos últimos tempos. Pelo menos por alguns tempos, nós acreditamos.
Gostava de ter sido americana (embora nunca tenha tido o sonho americano) para poder votar nele. Com Obama, os EUA vão recuperar um certo glamour que perderam com a figurinha de Bush.
É a minha homenagem àquele, que adianto já, é o homem do ano para este blog. Admiro-o genuinamente e gosto do que ele representa e do que ele pode vir a representar.
Inspirador porque gosto de acreditar que sim, yes, we can.
É pedir muito infelizmente, que pelo menos uma minoria reduzida dos políticos tivessem o carisma que este senhor tem.

Também podemos simplificar como o Berlusconi e dizer que Barack Obama " é jovem, bonito e tem um tom bronzeado".

men are not nice guys


Sir Mick Jagger

sábado, novembro 08, 2008

incompetências diárias

Num dia destes, no fim de uma reunião m*rdosa de trabalho, apanhamos boleia de um daqueles senhores que se julga importante, com uma carreira invejável e que trata apenas pelo apelido os grandes senhores importantes das empresas, para dizer-nos subtilmente que faz parte de uma certa e determinada elite.
No meio de todo um discurso absolutamente egocêntrico, desinteressante e aborrecido fixei um pensamento: " todos os dias, ao trabalharmos, deparamo-nos com as nossas incompetências. E há momentos em que não as conseguimos ultrapassar".
Nada mais verdade. Todos os dias, no trabalho ou na nossa vida é damos de frente com os limites que temos, com aquilo que não conseguimos fazer.
Há dias em que os ultrapassamos, e sentimos as pequenas vitórias pessoais, com um sorriso timido. Há tambem aquelas incompetências que nos obrigam a encarar de frente a forma como somos moldados, e nem sempre gostamos daquilo que descobrimos.

Custa-me encarar de frente as incompetências que tenho, mas não tenho medo delas.
A imaginação permite sonhar com as soluções para as ultrapassarmos.

uma ideia para este sábado

sim, um dia gostava de me vestir como zombie, ou de coisa feia, aprender a coreografia do Thriller do Michael Jackson e dança-la tal como vemos no video.