O Pai Natal deve achar que eu sou intelectual, porque este ano encheu-me o sapatinho com livros. Entre eles, presenteou-me com este do Gonçalo Cadilhe, esse senhor viajante.
Reúne textos já publicados e outros inéditos, dos 4 cantos do Mundo. Nunca tinha lido nada da sua autoria, e a bem dizer é o primeiro livro de viagens a que me dedico. Nunca fui muita nessa de literatura de viagens, não sei bem porquê. Acho que às tantas, me dá aquela "invejinha" (porque a inveja é uma coisa muito feia) de pensar... " ah também gostaria de ter ido aqui e feito isto" e porque quero manter algum mistério sobre os lugares que aindas não conheci.
Mas a verdade é que estou bastante entusiasmada com o livro, já li algumas coisas. O facto do gajo ser português até me dá uma certa proximidade, do que se fosse um livro de um viajante de uma qualquer outra nacionalidade. Não consigo explicar.
A sua escrita é simples. O mais importante são os locais e o que passou através das palavras que escreve. Gosto também da postura de assumir-se como um privilegiado pelo estilo de vida que tem.
Pode ser que um dia eu também possa fazer fazer uma volta ao Mundo.
"...que uma viagem é uma coisa muito séria : ninguém regressa igual a casa.Quando viajamos não é apenas o espaço que muda; é o próprio tempo que se altera. Entre o que éramos quando partimos e o que nos sentimos ser quando regressamos, passa uma corrente de transformações pessoais, uma evolução íntima que não corresponde ao modo normal, corrente, ao modo habitual de crescimento espiritual dos seres humanos. Para lá do tempo físico, objectivo, que durou a viagem, houve outra dimensão de tempo onde parte da nossa alma andou a caminhar. Uma viagem é uma coisa muito séria."
do texto Caraíbas: A Colômbia à vista in Tournée, Oficina do Livro 2008
Reúne textos já publicados e outros inéditos, dos 4 cantos do Mundo. Nunca tinha lido nada da sua autoria, e a bem dizer é o primeiro livro de viagens a que me dedico. Nunca fui muita nessa de literatura de viagens, não sei bem porquê. Acho que às tantas, me dá aquela "invejinha" (porque a inveja é uma coisa muito feia) de pensar... " ah também gostaria de ter ido aqui e feito isto" e porque quero manter algum mistério sobre os lugares que aindas não conheci.
Mas a verdade é que estou bastante entusiasmada com o livro, já li algumas coisas. O facto do gajo ser português até me dá uma certa proximidade, do que se fosse um livro de um viajante de uma qualquer outra nacionalidade. Não consigo explicar.
A sua escrita é simples. O mais importante são os locais e o que passou através das palavras que escreve. Gosto também da postura de assumir-se como um privilegiado pelo estilo de vida que tem.
Pode ser que um dia eu também possa fazer fazer uma volta ao Mundo.
"...que uma viagem é uma coisa muito séria : ninguém regressa igual a casa.Quando viajamos não é apenas o espaço que muda; é o próprio tempo que se altera. Entre o que éramos quando partimos e o que nos sentimos ser quando regressamos, passa uma corrente de transformações pessoais, uma evolução íntima que não corresponde ao modo normal, corrente, ao modo habitual de crescimento espiritual dos seres humanos. Para lá do tempo físico, objectivo, que durou a viagem, houve outra dimensão de tempo onde parte da nossa alma andou a caminhar. Uma viagem é uma coisa muito séria."
do texto Caraíbas: A Colômbia à vista in Tournée, Oficina do Livro 2008
3 comentários:
oh sim concordo com ele. voltamos sempre com um bocadinho de lá, voltamos diferentes.
Afinal não somos só nós a achar-te uma intelectual!Cada vez gosto mais do Pai Natal.:P
Depois empresta.me o livro ;)
Chica:
Já li dois livros desse Senhor e, de facto, recomenda-se!
O bom da sua escrita é que desperta-nos AINDA mais interesse por conhecer este T1, a que chamamos Mundo!! :)
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