Há histórias que me deixam a pensar, e que me levam a dizer...
Falemos dos c*brões. Daqueles homens, os tais, que papam as miúdas todas, com uma grande pinta. Que têm um grande conversa, que ao que parece, dão a volta a qualquer uma. Aqueles, que dizem, são os que as mulheres preferem.
Os tais que dedicam a sua inteligência ( se realmente a possuirem) a enganar as tipas, a dizer-lhe de mansinho coisinhas doces ao ouvido para no dia a seguir, com todas as forças de macho que são, lhe darem um pontapé.
No dia seguinte ( ou na noite seguinte) já estão a enganar outra, orgulhosos de si mesmo, com um ego tão grande que quase rebentam.
A todas as miúdas que engatam, é mais uma história a contar aos amigalhaços. Os amigalhaços batem palmas, dão-lhes palmadinhas nas costas e dizem “ És o maior pá!”. De todas as histórias que contam, consideremos que, metade seja verdade ( se os tivermos em boa conta.)
Há alguns c*brões que concentram a sua existência em tão somente em tentar papar o maior número de miúdas possível, e se conseguirem, não se lembrarem do nome de metade delas. A um verdadeiro macho, normalmente é-lhe sempre diagnosticado amnésia crónica.
E fora destes malabarismos exímios com as mulheres, pouco lhes resta. Resumem-se a serem máquinas de prazer repletos de força e juventude.
Quando a juventude e a força com o tempo começarem a desaparecer, no que é que vão ser bons? Que tipo de pessoa se terão tornado?
Os amiguinhos das palmadinhas nas costas já não vão ouvir as suas histórias. A gabarolice só pode ser partilhada consigo mesmo.
É porque até os durões podem ser moles.
1 comentário:
e não é que a vida é tão justa que isso acaba por acontecer, nem é preciso uma pessoa desejar a vingança...
Enviar um comentário