Uma vez, estava eu num espaço público da cidade de Lisboa, que-não-interessa-dizer-qual-mas-posso-adiantar-ser-um-espaço-de-diversão, onde sentada e descontraída comia um tosta mista e bebericava uma água. Tinha fome e tinha sede.
Estava quieta no meu canto, num sofázinho simpático acompanhada de uma outra espécime feminina quando sinto uma mão a afagar o meu cabelo. Olho ligeiramente para cima e ouço :
"Eu sou o rei do cafuné". Desconhecia o espécime masculino que tinha feito aquele atentado à minha tranquilidade.
Passado um minuto, sinto a mesma mão a afagar-me o cabelo e a repetir-me a frase. E antes que pudesse ter tempo de questionar o espécime masculino que tipo de brincadeira era aquela sinto a toda a velocidade umas mãos agarrarem-me a cara e uns lábios a chegarem-se aos meus. Tomá lá um beijinho!
A minha garrafa de água foi ao chão. Eu não vi a cara do espécime que tão rápido desapareceu, e não tive outro remédio se não comer o resto da minha tosta,e ouvir do lado " epá ó kit Kat, era giro!"
Freak.
4 comentários:
Devia ser o monstro das tostas!
És capaz de ter razão;)
Tem graça,a mim ocorreu-me um episódio com algumas semelhanças.1º porque também estava num local de diversão, era um parque, e depois porque também recebi uma demonstração não solicitada de afecto, pois um puto largou a mão do pai, veio ter comigo e deu-me um aperto de mão.Enfim, love is everywhere e assim é que é jolie!
Acho que tiveste mais sorte que eu Henry...
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