Aí fomos nós, direitas à sala estúdio do D. Maria II.
comentário fútil, feminino e histérico : estes dois homens são duas grandessíssimas brasas.
Numa plateia recheada de grandes vultos da representação portuguesa, tivemos o prazer de assistir à ultima encenação do "Num dia igual aos outros".
Aquele cenário ajudava ao intimismo da sala de 70 lugares : uma cozinha velha, suja e descuidada com jornais, velharias deixadas ao (não) acaso. Um lavatório a ver-se lá ao fundo. Um tecto desfeito, que permitia ver as estrelas.
Dois irmãos, com caminhos diferentes, prestes a chegar ao mesmo fim, abandonados por um pai que os deixou num dia igual aos outros.
E num dia igual aos outros, a vida deles que quase parecia mudar, afinal continua a mesma.
Um texto simples, mas bonito e intenso. Com muitas asneiras e espuma de cerveja pelo meio.
O Nuno Lopes e o Gonçalo Waddington são absolutamente avassaladores. É por gente assim que eu gosto de teatro.
Valeu a pena.
comentário fútil, feminino e histérico : estes dois homens são duas grandessíssimas brasas.
3 comentários:
Imagens de cinema numa peça de teatro. Foi o que muitas vezes me ocorreu, quando via o espectáculo.
A entrega do Nuno Lopes é de peito aberto, aliás como é o seu registo. Este, foi - para mim - o grande lado da peça.
QUERO MAIS!!!!:P
Ana, concordo absolutamente contigo, embora a personagem do Nuno Lopes permitia-lhe uma " entrega" diferente. A cumplicidade entre os 2 é bem notória.
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