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Concerto cheio de classe, impecável, enérgico e muito bem construído. A quantidade de músicos que trouxe para tocar consigo (destaco o momento com os Dead Combo) fizeram do concerto uma autêntica festa, com um mestre de cerimónias seguríssimo e que soube estar à altura do desafio e do peso simbólico que o Coliseu tem enquanto sala de espectáculos.
Tem piada aquela dicção dele, a aproximar-se do vulgar "spinha de massa", a forma espontânea e provocatória como fala com o público, e as músicas que tocou do álbum Femina em que não tinha as respectivas cantoras, ganharam uma nova "roupagem", e em alguns casos melhor...
Concerto de deixar alguns artistas internacionais envergonhados.
Paulo Furtado - one man show, não há dúvida. Tem a carreira e o estatuto lançadíssimos, e esperamos nós, que não perca aquela costela rock and roll rebelde que tem e que lhe assenta que nem uma luva.
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