terça-feira, janeiro 27, 2009

e porque o amor tem dias bons


Oh como eu dava pulinhos interiores cada vez que o telemóvel começava a tocar e eu vi lá escrito o teu nome. Eu adorava que tu me ligasses e de ouvir a tua voz a perguntar-me como estava e a contares os disparates que fazias durante o dia. Eu derretia-me a olhar para ti, para a forma como te mexias, a forma como bebias a cerveja ou passavas a boca pela colher do gelado e dizias mais uma baboseira. Aliás, eu percebi que estava apaixonada por ti porque ficava com os olhinhos a brilhar só de olhar para ti e de seguir os teus movimentos.
E sentia borboletas na barriga quando me convidavas para sair. Tu ficavas aborrecido se eu te disesse que sentia borboletas na barriga. Dizias que borboletas eram demasiado pequenas para o nosso sentimento.

não sei o que me fizeste, mas ao fim de todos estes anos, eu olho ao espelho e vejo os anos a passar, e ainda bem que continuo a passa-los junto de ti.

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