habituei-me sempre a viver "sozinha" desde cedo - talvez porque ser filha única, tive que desde inicio puxar pela criatividade - para arranjar brincadeiras e divertir-me por mim mesma, sem precisar de mais ninguém.
fui crescendo, com muita aptidão para grandes amizades e com pouca aptidão para o romance, talvez meio que desabituada a estar com alguém por perto, não porque assim o quisesse, mas porque ia-me cruzando com pessoas menos aptas que eu.
não desejo ser solteirona, desejo ter filhos e arranjar alguém para estar ao meu lado. vejo casais felizes à minha volta e isso parece ser o suficiente para poder acreditar que algo ainda existe, para além dos incapacitados sentimentais que resolvem bater-me à porta e que pedem gentilmente para que eu perca tempo com eles a discutir a sua incapacidade. Com tamanhas conversas, fico eu cada vez como eles.
2 comentários:
Nossa exibiste meus pensamentos em teu post. Ao contrário de vc na infância jamais estive sozinho, mas rodeado de gente o que me levou a procurar a solidão. Mas também penso em ter família, mas uma pessoa invadindo minha vida, desagrada-me profundamente
melhor post q já li neste blog.
ass.: uma filha única! ;)
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