De repente fui ao Youtube e fui ouvir o James Blake.
Andava a dormir, eu.
E um concerto do senhor deve estar para breve.
segunda-feira, fevereiro 28, 2011
discuro pobre do rei
Dizer que o " Discurso do Rei" é o melhor filme do ano....
É parecer dizer que o ano cinematográfico foi mau.
O Colin Firth vai muito bem, o Geoffrey Rush igualmente, mas o filme fica aquém das expectativas.
sexta-feira, fevereiro 25, 2011
a menina dança?
falar bem
Sou uma pessoa de nível. Por isso vou passar a falar de acordo com o meu nível.
Em vez de "engolir um sapo" vou dizer "deglutir um batráquio".
Em vez de "vai levar no rabo seu mal educado" vou dizer "Sugiro veementemente a Vossa Excelência que procure receber contribuições inusitadas na cavidade rectal".
E agora tenham um rico fim-de-semana, que eu vou fazer por isso. E não vou fazer o mesmo por vocês.
Em vez de "engolir um sapo" vou dizer "deglutir um batráquio".
Em vez de "vai levar no rabo seu mal educado" vou dizer "Sugiro veementemente a Vossa Excelência que procure receber contribuições inusitadas na cavidade rectal".
E agora tenham um rico fim-de-semana, que eu vou fazer por isso. E não vou fazer o mesmo por vocês.
quinta-feira, fevereiro 24, 2011
quarta-feira, fevereiro 23, 2011
ipod i love u
Sou uma tipa discreta.
Gosta de linhas direitas, minimalismos, design clean, directo e simples.
Morro de amores pelo Ipod, pelo o que significa, pelo objecto em si. Ofereceram-me um há uns dois anos. Num acesso de loucura quis comprar o bicho em cor verde.
Gosta de linhas direitas, minimalismos, design clean, directo e simples.
Morro de amores pelo Ipod, pelo o que significa, pelo objecto em si. Ofereceram-me um há uns dois anos. Num acesso de loucura quis comprar o bicho em cor verde.
Estou arrependida. O verde é muito giro mas eu cansei-me. Cansei-me muito. Quero uma coisa mais clássica, tipo isto : Preto ou cinzento. Mas seria altamente estúpido e para lá de super-consumista comprar um novo ipod com um praticamente novo em casa. Alguém quer comprar um ipod verde-bonitinho usado mas em óptimo estado por um preço simpático? Assim já tinha desculpa para comprar outro.
terça-feira, fevereiro 22, 2011
jantar de gala
A minha (ex) faculdade comemora 20 anos no próximo mês de Março.
Vai celebrar os 20 anos com um jantar de gala, para o qual convida alunos e ex-alunos e onde será lembrado a quantidade de "homens e mulheres importantes na nossa sociedade" que lá estudaram.
Depois de quatro anos e meio a pagar propinas todos os meses, sei lá, até esperei que pudessem oferecer o jantar.
É que daqui a uns anos eu vou ser muitíssimo bem sucedida e fazer parte do lote de "homens e mulheres importantes da nossa sociedade".
segunda-feira, fevereiro 21, 2011
por falar em patos
Tenho uma pancada e um carinho especial pelos chamados "patos-amarelos-de-casa-de-banho-que-alguma-criançada-gosta-de-usar-para-chapinhar-no-banho."
Tenho três na minha casa-de-banho e quero alargar a minha colecção. Mas são todos, como eu - têm qualquer coisa de sui-generis (Kit-Kat, denoto algum ego inchado hoje? Não.)
Um tem óculos de mergulhador, outro é cor-de-rosa com um colar de pérolas e o outro é dourado com uma penugem de diva à volta do pescoço.
Queria baptizá-los, mas com nomes dignos.
Tenho três na minha casa-de-banho e quero alargar a minha colecção. Mas são todos, como eu - têm qualquer coisa de sui-generis (Kit-Kat, denoto algum ego inchado hoje? Não.)
Um tem óculos de mergulhador, outro é cor-de-rosa com um colar de pérolas e o outro é dourado com uma penugem de diva à volta do pescoço.
Queria baptizá-los, mas com nomes dignos.
objectivo de vida escondido
Sempre quis aprender a dançar a mítica coreografia do Thriller do Michael Jackson. Acho que já tinha revelado algures neste blog este detalhe sobre a minha pessoa.
No entanto, eu teria tanto jeito para dançar a coreografia como um pato a dançar breakdance.
inútil
O que é que distingue um domingo útil de um domingo inútil?
Nada. A utilidade do que se faz ao domingo é sempre absorvida pela subjacente inutilidade deste dia. O que se faz de útil a um domingo é inútil nesse dia, mas pode vir a ser útil durante o resto da semana.
Espanto-me com a inutilidade gigante do que acabei de escrever.
Nada. A utilidade do que se faz ao domingo é sempre absorvida pela subjacente inutilidade deste dia. O que se faz de útil a um domingo é inútil nesse dia, mas pode vir a ser útil durante o resto da semana.
Espanto-me com a inutilidade gigante do que acabei de escrever.
sexta-feira, fevereiro 18, 2011
à rasca
E de repente parece que toda a gente se lembrou disto. Como se fosse um fenómeno de agora.
A geração que de rasca passou à rasca e à rasquinha. A geração dos 500 euros, dos infinitos estágios, dos estágios mal-pagos, dos estágios não pagos, dos falsos recibos verdes.
As mentiras "ah estamos em crise" não funcionam. A crise está muito instalada, mas há trabalho para ser feito. Por isso, vamos contratar estagiários. A maior parte dos estagiários são trabalhadores iguais aos outros, mas sem um vínculo efectivo à empresa onde trabalham.
O falso papão da crise come as expectativas dos que são o futuro deste país. A merda dos velhos de restelo é que acham que os séniores e os chefes serão sempre o futuro.
Certamente que a economia não avançará enquanto não forem criados mais postos de trabalho - e eles são seguramente precisos.
De repente, a arte faz-nos relembrar o poder maior que tem e parece que bastou apenas a música "Parva que eu sou", dos Deolinda para "lançar fogo" a isto e por a questão nos jornais. (curioso, os meios de comunicação são os primeiros a terem dezenas de estagiários a sustentarem o seu funcionamento).
Será que há espaço para as pessoas fazerem mais do que apenas falar e reclamar ? O efeito dominó das revoltas lá para os lados do Médio Oriente é suficiente? Vive-se mesmo um ambiente parecido ao pré-Abril, como eu já ouvi?
A geração que de rasca passou à rasca e à rasquinha. A geração dos 500 euros, dos infinitos estágios, dos estágios mal-pagos, dos estágios não pagos, dos falsos recibos verdes.
As mentiras "ah estamos em crise" não funcionam. A crise está muito instalada, mas há trabalho para ser feito. Por isso, vamos contratar estagiários. A maior parte dos estagiários são trabalhadores iguais aos outros, mas sem um vínculo efectivo à empresa onde trabalham.
O falso papão da crise come as expectativas dos que são o futuro deste país. A merda dos velhos de restelo é que acham que os séniores e os chefes serão sempre o futuro.
Certamente que a economia não avançará enquanto não forem criados mais postos de trabalho - e eles são seguramente precisos.
De repente, a arte faz-nos relembrar o poder maior que tem e parece que bastou apenas a música "Parva que eu sou", dos Deolinda para "lançar fogo" a isto e por a questão nos jornais. (curioso, os meios de comunicação são os primeiros a terem dezenas de estagiários a sustentarem o seu funcionamento).
Será que há espaço para as pessoas fazerem mais do que apenas falar e reclamar ? O efeito dominó das revoltas lá para os lados do Médio Oriente é suficiente? Vive-se mesmo um ambiente parecido ao pré-Abril, como eu já ouvi?
Quando serão eles, do alto dos seus cargos a sentirem-se à rasca?
Eu já não sofro dos falsos estágios (sofri-o durante um ano e meio e sei muito bem do que falo) mas não sei o meu futuro, vejo gente próxima de mim que o sofre e não há como não me sentir solidária com a situação. Este post é um minúsculo contributo para fazer lembrar que andamos à rasca, mas que não é isso que nos entope o cérebro e a lucidez.
Eu já não sofro dos falsos estágios (sofri-o durante um ano e meio e sei muito bem do que falo) mas não sei o meu futuro, vejo gente próxima de mim que o sofre e não há como não me sentir solidária com a situação. Este post é um minúsculo contributo para fazer lembrar que andamos à rasca, mas que não é isso que nos entope o cérebro e a lucidez.
quinta-feira, fevereiro 17, 2011
Chiado
O Chiado é a melhor zona de Lisboa.
É agradável de estar, de passear, de sentar, de namorar, de caminhar, de tirar fotos, de parar na rua a conversar, de olhar as montras, de ver quem passa.
A qualquer hora do dia, da noite, em qualquer altura do ano.
É agradável de estar, de passear, de sentar, de namorar, de caminhar, de tirar fotos, de parar na rua a conversar, de olhar as montras, de ver quem passa.
A qualquer hora do dia, da noite, em qualquer altura do ano.
quarta-feira, fevereiro 16, 2011
fiz um ultimato a mim mesma
Eu gosto muito do Jamie Cullum.
Sigo a carreira do moço faz algum tempo, e recordo-me que a primeira música que ouvi foi a versão do Frontin ( Pharrell e Jay Z).
É dos tipos que melhores versões faz das músicas a que se propõe reinventar. O mesmo grau de qualidade se aplica aos originais.
O Jamie Cullum vem novamente a Portugal, no dia 29 de Julho.
E eu fiz um ultimato a mim mesma – é desta que vou vê-lo ao vivo.
Sigo a carreira do moço faz algum tempo, e recordo-me que a primeira música que ouvi foi a versão do Frontin ( Pharrell e Jay Z).
É dos tipos que melhores versões faz das músicas a que se propõe reinventar. O mesmo grau de qualidade se aplica aos originais.
O Jamie Cullum vem novamente a Portugal, no dia 29 de Julho.
E eu fiz um ultimato a mim mesma – é desta que vou vê-lo ao vivo.
terça-feira, fevereiro 15, 2011
grandes dilemas do nosso tempo
Rolling Stones ou Beatles?
Chico Buarque ou Caetano Veloso?
Michael Jackson ou Madonna?
Amália ou António Variações?
Robert de Niro ou AlPacino?
Chico Buarque ou Caetano Veloso?
Michael Jackson ou Madonna?
Amália ou António Variações?
Robert de Niro ou AlPacino?
sexta-feira, fevereiro 11, 2011
black swan
Tão previsível como eu ir amanhã ao Lux é eu ter ido a correr ao cinema ver o Black Swan, filme-sensação da temporada.
Primeiro statement, curto e directo : eu gostei do filme, deixou-me tensa e a reflectir. É o que se quer da arte.
A meio do filme o encenador diz à personagem principial "Tu és a única pessoa no teu caminho. Liberta-te." Não há dúvidas, os piores demónios são os interiores, o nosso pior inimigo somos nós.
Boa fotografia, boa banda-sonora, boas interpretações ( já lá vou, à Natalie Portman) e o melhor de tudo,o argumento. Gostei muito da história criada à volta do bailado lago dos cisnes, do cisne branco/cisne negro que há dentro de cada um. Não é uma dicotomia bem / mal, é antes uma dictomia entre o nosso vulgar eu de todos os dias, e o nosso eu que é descoberto em momentos muito especiais, ou aquele eu que nunca a chega a ser libertado... e depois há por aí grandes surpresas.
Em momentos do filme revi-me. Sobretudo relembrando-me os meus tempos em que preparava a minha personagem para a última peça de teatro. O filme aborda, em segundo plano a dificuldade em ser-se intérprete e a obsessão com a perfeição.
Finalmente a Natalie Portman. Desgraçada, teve que desencantar três personagens : a Nina - a bailarina, o cisne branco e o cisne negro dentro de Nina. Sejamos honestos : o cisne branco estava colado desde início à personagem ( e à actriz também - e é aqui que está o maior problema da Natalie.) No entanto, nos três minutos que interpreta o cisne negro, a coisa está lá mesmo. Pena é ser tão curto o momento. E mais uma vez, se confirma : é o lado lunar e obscuro que mais nos fascina.
Safou-se muito bem (grande desafio como actriz, quem não gostaria?), mas arrisco-me a dizer que podia ter ainda chegado mais longe.
Último comentário despropositado : os homens devem adorar aquela cena lésbica. Não é para todos. Ou melhor, para todas.
nota : O realizador Darren Aronofsky tem outros filmes a mencionar : O The Wrestler - um bocadinho desilusão, e o Requiem for a Dream, que se forem muito sensíveis, não vejam - é uma viagem ao mundo da droga, e das muito fortes.
Primeiro statement, curto e directo : eu gostei do filme, deixou-me tensa e a reflectir. É o que se quer da arte.
A meio do filme o encenador diz à personagem principial "Tu és a única pessoa no teu caminho. Liberta-te." Não há dúvidas, os piores demónios são os interiores, o nosso pior inimigo somos nós.
Boa fotografia, boa banda-sonora, boas interpretações ( já lá vou, à Natalie Portman) e o melhor de tudo,o argumento. Gostei muito da história criada à volta do bailado lago dos cisnes, do cisne branco/cisne negro que há dentro de cada um. Não é uma dicotomia bem / mal, é antes uma dictomia entre o nosso vulgar eu de todos os dias, e o nosso eu que é descoberto em momentos muito especiais, ou aquele eu que nunca a chega a ser libertado... e depois há por aí grandes surpresas.
Em momentos do filme revi-me. Sobretudo relembrando-me os meus tempos em que preparava a minha personagem para a última peça de teatro. O filme aborda, em segundo plano a dificuldade em ser-se intérprete e a obsessão com a perfeição.
Finalmente a Natalie Portman. Desgraçada, teve que desencantar três personagens : a Nina - a bailarina, o cisne branco e o cisne negro dentro de Nina. Sejamos honestos : o cisne branco estava colado desde início à personagem ( e à actriz também - e é aqui que está o maior problema da Natalie.) No entanto, nos três minutos que interpreta o cisne negro, a coisa está lá mesmo. Pena é ser tão curto o momento. E mais uma vez, se confirma : é o lado lunar e obscuro que mais nos fascina.
Safou-se muito bem (grande desafio como actriz, quem não gostaria?), mas arrisco-me a dizer que podia ter ainda chegado mais longe.
Último comentário despropositado : os homens devem adorar aquela cena lésbica. Não é para todos. Ou melhor, para todas.
nota : O realizador Darren Aronofsky tem outros filmes a mencionar : O The Wrestler - um bocadinho desilusão, e o Requiem for a Dream, que se forem muito sensíveis, não vejam - é uma viagem ao mundo da droga, e das muito fortes.
quinta-feira, fevereiro 10, 2011
a seriedade está onde menos esperamos
"A minha seriedade não está no meu orgão sexual". (Para não escrever " a minha seriedade não está na minha pilinha".)
Esta frase poderá servir para escrever um belo post, mas terá que ser mais tarde. No entanto, desde já agradece-se ao autor esta verdadeira frase mítica.
Esta frase poderá servir para escrever um belo post, mas terá que ser mais tarde. No entanto, desde já agradece-se ao autor esta verdadeira frase mítica.
9 de Fevereiro
Ontem a efeméride não foi referida, mas hoje ainda é dia também.
O meu blog comemorou ontem exactamente 5 anos. 5 anos?
5 anos dá para tanta coisa. Para estar bem, para estar mal, para estar assim-assim, para viajar, para mudar de emprego, para casar, para ter filhos, para divorciar, para mudar de sexo, para mudar de casa, para ficar mais gorda, para ficar mais magro, para pôr silicone nas maminhas, para ganhar o euromilhões, para gastar dinheiro em carros, vinho e outras coisas que tais, para perder a virgindade, para gostar de 3 homens, de 5 homens ou de nenhum, para aprender a andar de bicicleta, para tirar um curso (excluindo Medicina), para ficar doente, para ficar saudável, para fazer amigos, para perder outros, para se tornar especialista em jardinagem, para aprender a cozinhar, para se perder na vida, para ir para padre, para se arrepender, para ir para freira e não se arrepender, mudar de país e não voltar, mudar de país e voltar 3 meses depois, para aprender a falar inglês e russo, para aprender a gostar de si próprio, para dar muitas quecas, para estar sozinho, para estar celibatário.
Dá para escrever muitos posts num blog, sobre certos e determinados temas.
O meu blog comemorou ontem exactamente 5 anos. 5 anos?
5 anos dá para tanta coisa. Para estar bem, para estar mal, para estar assim-assim, para viajar, para mudar de emprego, para casar, para ter filhos, para divorciar, para mudar de sexo, para mudar de casa, para ficar mais gorda, para ficar mais magro, para pôr silicone nas maminhas, para ganhar o euromilhões, para gastar dinheiro em carros, vinho e outras coisas que tais, para perder a virgindade, para gostar de 3 homens, de 5 homens ou de nenhum, para aprender a andar de bicicleta, para tirar um curso (excluindo Medicina), para ficar doente, para ficar saudável, para fazer amigos, para perder outros, para se tornar especialista em jardinagem, para aprender a cozinhar, para se perder na vida, para ir para padre, para se arrepender, para ir para freira e não se arrepender, mudar de país e não voltar, mudar de país e voltar 3 meses depois, para aprender a falar inglês e russo, para aprender a gostar de si próprio, para dar muitas quecas, para estar sozinho, para estar celibatário.
Dá para escrever muitos posts num blog, sobre certos e determinados temas.
Parabéns não sei quê 1 blog. Muitos parabéns.
terça-feira, fevereiro 08, 2011
Otelo
Temos Shakespeare no Teatro da Trindade.
Otelo.
(até ao final de fevereiro).
Parece-me que tenho que lá ir. Alguém com vontade de assistir a Shakespeare e ficar a pensar na vida?
Otelo.
(até ao final de fevereiro).
Parece-me que tenho que lá ir. Alguém com vontade de assistir a Shakespeare e ficar a pensar na vida?
falta dizer
que a gerência agradece à sushi-mata pela ajuda com a escolha da nova imagem deste pasquim que é o meu blog.
ainda não tinha feito este reparo.
ainda não tinha feito este reparo.
telemóvel
Hoje aconteceu o impensável :
Esqueci-me do tlm em casa.
Até agora não existiram taquicardias, ataques de ansiedade, roer de unhas, ou neuroses associadas à falta do bixo que me acompanha todos os dias.
segunda-feira, fevereiro 07, 2011
eu acho que é estranho
Todos sabem quem é o João Loureiro.
Foi presidente do Boavista, é filho do Valentim Loureiro e ao que parece foi condenado a uma pena suspensa qualquer. Faz sentido. Tal pai, tal filho. Quem sai aos seus...A questão é : há muitos, muitos anos atrás, o João Loureiro também foi vocalista de uma banda, que se chamava BAN. Este homem cantava.
E cantava isto :
Eu acho que é estranho. É um tesourinho deprimente.
agradável segunda-feira
Não sei o que é o pior entre tudo o que me aconteceu hoje :
Ter furado o pneu
ou saber que os LCD Soundystem acabaram.
Ter furado o pneu
ou saber que os LCD Soundystem acabaram.
alguém que diga ao
Mustafá lá no Egipto (sim, eu sei não é Mustafá, é Mubarak) que se comece a mancar, que no Egipto é igual ao resto dos outros sítios : é o povão que manda.
domingo, fevereiro 06, 2011
red lips
Perdi a cabeça e fui comprar um batôn vermelho, de maneiras a que o possa utilizar em certas e determinadas situações.
Pensava que nunca iria comprar um batôn vermelho ( nunca achei que me ficasse bem) mas a verdade é que até gosto e portanto agora já sou uma mulher a sério e já uso batôns e etc.
Esta semana também está nos planos mudar de visual, fazer franja, esticar o cabelo e epá, sei lá, andar aí a espalhar charme.
Ou então não.
Pensava que nunca iria comprar um batôn vermelho ( nunca achei que me ficasse bem) mas a verdade é que até gosto e portanto agora já sou uma mulher a sério e já uso batôns e etc.
Esta semana também está nos planos mudar de visual, fazer franja, esticar o cabelo e epá, sei lá, andar aí a espalhar charme.
Ou então não.
blog
Olha, parece que o blog mudou, a cor, o header, ah que imagem tão gira, óculos e tal, mais clean, com tons mais escuros, onde foi o feiticeiro de oz,
esse foi para a terra dele, há que mudar, que isto 2011 é ano novo, vida nova, blog novo, tudo do bom e do melhor e sempre com bom gosto.
Isto ainda não está com as cores como deve ser, pois, mas agora fica assim, que de momento só me apetece é ir dormir.
quarta-feira, fevereiro 02, 2011
Madrid
Eu queria escrever também um texto sobre Madrid.
Foi a terceira vez que visitei a cidade e espero que tenha sido a terceira de muitas.
Costuma dizer-se que procuramos e que projectamos nos outros aquilo que queremos e desejamos. Madrid reflecte algo de mim, ou do que eu gosto de ver na cidade : frenética,mexida,nocturna,cultural,grande.
Eu sou, definitivamente, uma mulher da cidade, que encontra tranquilidade numa rua pequena transversal à Gran Via. Que encontra felicidade naquele bar da calle Huertas. Ou que vê para além do óbvio no parque da cidade e no Palácio de Cristal, que faz da chuva a bater nas suas fachadas parecerem lágrimas sabe-se lá de quem.
A magnitude da cidade está na mesma altitude que o tom das vozes dos espanhóis está : alto, muito alto. Justifica o facto de ser uma real cidade, nem que seja pela realeza dos Reis que por lá mandam. E talvez o nome do clube principal da cidade até faça algum sentido.
Retire-lhe-se no entanto algum provincianismo e espontaneidade de certos madrileños.
Para qualquer lisboeta, Madrid apresenta um óbvio defeito : não tem mar, não tem rio, não tem o tal elemento liquído. No entanto, o elemento líquido é rapidamente um obstáculo ultrapassável, porque compensa-se com o elemento liquído do vinho e da cerveja que encontramos em cada esquina, em cada bar.
Este elemento líquido é necessário para resfriar do sabor caliente da cidade e que também passa para os nossos lábios - as tapas, os molhos, os fritos são intensos, e como em tanta coisa da vida, fazem mal, mas sabem tão bem.
E afinal, está aqui tão perto. Madrid me mata siempre.
Lisboa
Escrevi este texto para representá-lo numa residência artística que fiz ano passado.
Resultado : a personagem saiu-me uma porcaria, mas o texto cá continua, e agora achei que era o momento certo de o partilhar.
Um dia gostava de ver uma personagem num monólogo a dizer isto como deve ser e não uma pseudo-personagem como a minha foi.
Lisboa consome-me.
A cidade consome-me como os habitantes desta cidade me consomem. São todos iguais, os lisboetas. Todos gostam da cidade e pior que isso, orgulham-se dela.
Eu também sou igual a todos os lisboetas. Quero Lisboa para mim, mesmo que ela me consuma. Lisboa criou em mim um sentimento egoísta. De querer viver aqui infinitamente, mas de viver nela sozinha. Não sei se sabem, mas Lisboa ensinou-me que a cidade é para se viver acompanhado. Até agora vivi sempre sozinha.
Já me apaixonei nesta cidade. Epá, pois já. Já senti aquelas borboletas no estomâgo. Borboletas daquelas que não sobrevivem em Lisboa. Costumam vê-las a voar por aqui? Apaixonei-me nesta cidade, sentir aquele desalinho, dentro e fora do corpo, como que depois de uma sexta feira à noite de copos no Bairro Alto. É bom, mas falsamente na ressaca, juramos que nunca mais.
Esta cidade consome-me porque é demasiado pequena. As ruas são demasiadas estreitas, onde nos permitimos a demasiados encontrões, a dar os mesmos bons dias aos sábados de manhã no café de sempre e a dar as mesmas boas noites na discoteca de sempre. Sabem o que gosto de fazer nos meus tempos livres em Lisboa? Jogar às escondidas. Sabem porquê? Nunca ninguém ganha! A puta desta cidade ganha sempre.
Uma vez conheci um lisboeta que quis comigo fazer o roteiro da cidade. Predispôs-se a conhecer comigo todos os becos desta cidade, porque dizia ele, “há tantos becos em Lisboa e ninguém os aproveita. São os únicos sítios desta cidade onde podemos estar sossegados. Convenceu-me a fazer esse roteiro. Não posso dizer que tenha corrido mal. Até os becos desta cidade são bons para visitar. Depois dos becos ele quis mostrar-me as melhores bairros desta cidade. Acho que ele quis mostrar-me coisas demais e eu optei por voltar a passear sozinha na cidade.
Quis descer com ele a Sé a uma quinta-feira, mas numa sexta-feira já queria estar sozinha na Brasileira a beber café. Podia tomar o pequeno almoço com ele em Belém, mas queria estar sozinha à noite num miradouro da Graça.
Lisboa consome-me por isto. Fez-me egoísta. Até ter todo o mapa da cidade na cabeça, a cidade só serve para mim, sozinha.
limão / laranja
O meu quarto está o oposto de mim : desarrumado.
Demorei dois anos e meio até chegar aqui. Resolvi os meus complexos, afastei os meus fantasmas, deixei de perguntar "porquê?". Acho que encontrei o caminho.
Demorei dois anos e meio até chegar aqui. Resolvi os meus complexos, afastei os meus fantasmas, deixei de perguntar "porquê?". Acho que encontrei o caminho.
A vida diz-nos " A vida dá-te limões, faz limonada". Agora já tenho capacidade para transformar a limonada em sumo de laranja, bem mais doce.
Queria fazer este post simples para me lembrar do que é tão complexo.
Queria fazer este post simples para me lembrar do que é tão complexo.
Subscrever:
Mensagens (Atom)