sexta-feira, março 30, 2007

8º maravilha jornalistica

Sofá da minha sala. Pego no telecomando e faço zapping e paro perigosamente no canal 4 da minha televisão - TVI. Perigosamente demoro mais do que 3 segundos a verificar o que estão a dizer. É hora de telejornal - a hora menos credível de toda a programação da estação.
Acaba a reportagem das 7 maravilhas de Portugal, apoiada pela TVI.
E ao que se segue a frase do pivot do telejornal :
" Esqueça as 7 maravilhas, pois apresento-lhe a 8º maravilha de Portugal : Tony Carreira...."
E acho que deve ter continuado a falar. Eu mudei de canal....

sábado, março 24, 2007

quando nao temos nda pa dizer, faz-se mais um post de uma canção


1 milions ways to burn. Choose one. Ursula Rucker.

I look upon you
with eyes burnt
from tears
sear the meat
of my heart
with memories
of your hot/cold words
your dry ice words
sticking
stinging
singing
with vision blurred
I watch our love go up in a frigid smoke
guess I got to close
I inhaled
I choked

slow burn, slow burn
slow burn, slow burn
slow burn, slow burn
slow burn, slow burn

Etched you name on my walls
with the fire in your touch
Our ardor once warmed like summer
soldered bodies
we swamin simmering sweat
I melting metal
softening
glowing fiery orange like the sunbending

You blacksmith
branding
At strangest times
I feel the heat of the ironstill

slow burn, slow burn
slow burn, slow burn
slow burn, slow burn
slow burn, slow burn

Like smoldering coals now
weaker but able to burnstill
3rd degree
1st degree

This hurt turns angry
scaldslike freshly boiled tea waterspilled
upon fleshmaking skin bubble
then blister later to heals
carring still
Etch my name on your wall with a caustic tongue
hope at strangest times you feel the heatstill

slow burn, slow burn
slow burn, slow burn
slow burn, slow burn
slow burn, slow burn

Shall we leave our love at the stake
within a fence of flames
sacrificed on an altar of discontent
sacrificed for no greater purposeon an altar of self
for the purpose of self
Will the rains come
to douse or drown
Will we rebuild from the ember and ash
Or will nothing ever grow hereo
n this burnt earth
that was
us

slow burn,
slow burn
slow burn, slow burn
slow burn, slow burn
slow burn, slow burn

Burn from passion
or displeasure
Burn
slow burn~

One million ways to burn
choose one
One million ways to burn
choose one
choose one
choose one
choose one
choose one

segunda-feira, março 12, 2007

Jorge Palma, capítulo 1

A declaração de amor alternativa, ao bom estilo do Jorge Palma.

Chegaste com três vinténs
e o ar de quem não tem
muito mais a perder
o vinho não era bom
a banda não tinha tom
mas tu fizeste a noite apetecer
mandaste a minha solidão embora
iluminaste o pavilhão da aurora
com o teu passo inseguro
e o paraíso no teu olhar

Eu fiquei louco por ti
logo rejuvenesci
não podia falhar
dispondo a meu favor
da eloquência do amor
ali mesmo à mão de semear
mostrei-te a origem do bem e o reverso
mostrei-te que o que conta no universo
é esse passo inseguro
e o paraiso no teu olhar

Dá-me lume, dá-me lume
deixa o teu fogo envolver-me
até a música acabar
dá-me lume, não deixes o frio entrar
faz os teus braços fechar-me as asas
há tanto tempo a acenar

Eu tinha o espirito aberto
às vezes andei perto
da essencia do amor
porém no meio dos colchões
no meio dos trambolhões
a situação era cada vez pior
tu despertaste em mim um ser mais leve
e eu sei que essencialmente isso se deve
a esse passo inseguro
e ao paraíso no teu olhar

Se eu fosse compositor
compunha em teu louvor
um hino triunfal
se eu fosse critico de arte
havia de declarar-te
obra-prima à escala mundial
mas eu não passo dum homem vulgar
que tem a sorte de saborear
é esse passo inseguro e o paraiso no teu olhar

Dá-me Lume, Jorge Palma ( 1989)

sábado, março 10, 2007

Heróis do mar


Por alturas de homenagem aos Heróis do Mar, do regresso aos nossos anos 80 ( e a propósito do lançamento do documentário Brava Dança - documentário de Jorge Pires e José Pinheiro) também eu arranjo espaço para lhes dedicar um post :


Heróis do Mar,
Amor

Ai este caminho em flor
Cheio de sol
Perfumado com o nosso amor

Quando a tua mão e a minha
Trocam doçuras
No calor eterno de ternuras

Com amor não me mataste o desejo
Com amor com o teu primeiro beijo
Com amor não me mataste o desejo
Com amor com o teu primeiro beijo

Quando a tua mão e a minha trocam delícias
No calor eterno eterno de carícias

Com amor não me mataste o desejo
Com amor com o teu primeiro beijo
Com amor não me mataste o desejo
Com amor com o teu primeiro beijo


( bis, bis , bis)

não encontrei a letra da canção em lado algum. foi escrita de ouvido.

Também foi impossível escrever a entoação com que se deve cantar esta canção.
Vocês sabem! ( com aaaaaaamor!)

quinta-feira, março 08, 2007

quotidianismos

"Os muros da vida quotidiana é que me estafam"


Fica comigo esta noite, Inês Pedrosa

domingo, março 04, 2007

o mito das garrafas de água


Em todos os automoveis que entrava ( principalmente de amigos) o fenómeno repetia-se :


Num automóvel de gente jovem nunca pode faltar uma garrafa de água, porque a sede surge sempre quando menos se espera e porque a água não serve só para beber.

É multifunções quando está dentro de um carro.


O comum é eventualmente existir uma pequena garrafa de água em cada carro. Mas, o que vai acontecendo é que com o passar do tempo, e sem ser bebida, a água sabe mal e a garrafinha começa a definhar ou parece que embaciou - é olhar para o plástico.Mas a garrafa continua lá.


Tão frequente como ter uma garrafa de água perdida no carro é ter várias garrafas de água perdidas no carro. Pequenas, de 33cl, médias de 0.50 cl ou mesmo de um litro e meio - e de várias marcas, porque fidelidade a uma marca de água não é costume.


Não se sabe bem como vão lá parar, mas ficam por lá. À umas semanas atrás tinha 2 garrafinhas ( de marca diferentes) alojadas pelo banco do pendura.Olhei para elas e decidi que era altura de tirá-las dali.


O pior mesmo foi mesmo quando,à dias, andava à procura de um papel que achava ter perdido no carro, espreitei para baixo dos bancos e tal não foi o meu espanto quando me deparei com 2 tímidas garrafas de 33cl debaixo do mesmo banco. Estavam ali, escondidas, e eu não sabia da sua existência.


Não me lembrava de como tinham ido ali parar, mas também não fiquei muito tempo a pensar nisso. Já percebi que o fenómeno é mais forte que eu, e por isso rendo-me às evidências e deixo que as garrafas continuem debaixo do banco. Sei lá quando vou precisar delas...

sábado, março 03, 2007

a solução

Percebo pouco de futebol. não sei a diferença entre um avançado e um trinco.
Mas descobri uma solução para o futebol português : haver mais mulheres. Assim, para presidentes dos grandes clubes sugiro :
Fcp- Elsa Raposo ( para manterem a política de promiscuidade)
Slb- Odete Santos ( para continuar a vestir a camisola em tons de vermelho)
Scp - Manuela Moura Guedes (não consigo fazer comentários)
seria tudo tão mais divertido!

ainda nos óscares...

O Scorcese ganhou os óscares este ano. E com um filme bem fraquinho...
ai foi? Ai que surpresa!! Não estava nada à espera.