Abriu as portas do armário e todas as gavetas. As particulas do pó e do mofo misturaram-se rapidamente com as partículas do ar viciado daquele quarto.
Esvaziou o armário e atirou tudo para o chão. Olhou para aquele interior de madeira vazio e nu como nunca tinha visto.
Olhou para as gavetas e numa fúria contida, arrancou delas tudo o que tinham dentro.
O seu contéudo estava espalhado pelo chão. Desarrumado, abandalhado, desleixado e desprezado. Tal como estava dentro do armário. Mas as portas ocultavam o que agora estava à vista, à luz do dia.
Não era fácil encarar aquela desarrumação. Era preciso trabalho e paciência. Limpou o pó. Deu um novo brilho à madeira. Organizou tudo o que tinha. Deitou fora o que não queria, não precisava e o que nunca teve coragem de meter dentro do caixote do lixo ou mandar pela janela.
Descobriu coisas que já não se lembrava que tinha e que gostava.
Por entre armários, caixas e gavetas descobriu que ao conhecer o que tem por detrás de portas e gavetas era muito mais feliz.
Esvaziou o armário e atirou tudo para o chão. Olhou para aquele interior de madeira vazio e nu como nunca tinha visto.
Olhou para as gavetas e numa fúria contida, arrancou delas tudo o que tinham dentro.
O seu contéudo estava espalhado pelo chão. Desarrumado, abandalhado, desleixado e desprezado. Tal como estava dentro do armário. Mas as portas ocultavam o que agora estava à vista, à luz do dia.
Não era fácil encarar aquela desarrumação. Era preciso trabalho e paciência. Limpou o pó. Deu um novo brilho à madeira. Organizou tudo o que tinha. Deitou fora o que não queria, não precisava e o que nunca teve coragem de meter dentro do caixote do lixo ou mandar pela janela.
Descobriu coisas que já não se lembrava que tinha e que gostava.
Por entre armários, caixas e gavetas descobriu que ao conhecer o que tem por detrás de portas e gavetas era muito mais feliz.
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