terça-feira, abril 20, 2010

uma carta

Prestes a deitar-me descubro esta carta que me foi deixada debaixo da almofada.
Diz assim :

Andas à minha espera faz algum tempo. Eu sei, eu tenho-te sentido a chamar por mim. Durante vários dias, durante várias noites, em muitos momentos da tua vida nos últimos meses. Serve esta presente carta para te dizer que não me esqueci de ti, e que muito menos ando longe da tua existência. Não, eu ando-te a rondar, nunca te deixei sozinha.
Já sei que a Paz de Espírito já chegou. Demorou, mas chegou. Digo-lhe sempre : primeiro deves ir tu. Em seguida, serei sempre eu.
A Tranquilidade também já está mais próxima, ainda que haja dias que sinta que a Instabilidade e a Incerteza te assole. Mas a Tranquilidade é muito teimosa e demora tempo a afeiçoar-se às pessoas. Tenho visto como te tens aproximado dela. É digno de se ver.
Fico sempre descansada, porque igualmente a Coragem nunca te deixou.
Para mim é muito básico : nunca posso ir ter com ninguém que tenha deixado a Coragem algures.
Tu nunca a abandonaste, e não vejo que seja agora que o faças.
Querida Kit-Kat, vejo nos teus olhos ( que não brilham como antes, eu sei), um brilhozinho quase imperceptivel que me diz que sabes que estou prestes a chegar. Quando te sentir realmente pronta. Não falta nada.

Ass:
felicidade

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