taralhoca

Ando meio taralhoca.

Esqueço-me de tudo, não tenho tempo para nada, faço tudo à pressa, em cima do joelho, não dá para parar, pensar, preparar, ir.

Exemplo : deixei o carro estacionado em Sta Apolónia e deixei o iphone à vista em cima do banco do pendura. Porquê? Por andar sempre à pressa e atrasada. Uma hora depois, quando dei por falta do bicho até me subiram os calores. Felizmente, quando voltei ao carro estava lá.

Devia parar um bocado.

Santo Antoninho este ano é em alemão

Começo a sentir o ligeiro "peso" de não estar em Lisboa naquela que é sempre uma noite memorável : a noite dos Santos Populares.

vulcão

Então é assim : tenho viagem marcada para Berlim daqui a 3 semanas.

Há um estupor de um vulcão islândes de seu nome Vcgfrgytfnhijun (ou parecido) que se lembrou de eriçar/ entrar em erupção. Se o estupor do vulcão se lembra de continuar a fazer das suas e andar a cancelar viagens na Europa como se não existisse amanhã, vamos ter problemas.

Dos grandes.

an ordinary day

Queria abrir o livro com a malta da blogosfera e partilhar o que ando a viver.

Não consigo, porque não sei como o descrever.

sozinha

habituei-me sempre a viver "sozinha" desde cedo - talvez porque ser filha única, tive que desde inicio puxar pela criatividade - para arranjar brincadeiras e divertir-me por mim mesma, sem precisar de mais ninguém.

fui crescendo, com muita aptidão para grandes amizades e com pouca aptidão para o romance, talvez meio que desabituada a estar com alguém por perto, não porque assim o quisesse, mas porque ia-me cruzando com pessoas menos aptas que eu.

não desejo ser solteirona, desejo ter filhos e arranjar alguém para estar ao meu lado. vejo casais felizes à minha volta e isso parece ser o suficiente para poder acreditar que algo ainda existe, para além dos incapacitados sentimentais que resolvem bater-me à porta e que pedem gentilmente para que eu perca tempo com eles a discutir a sua incapacidade. Com tamanhas conversas, fico eu cada vez como eles.

Piratas das Caraíbas

Ontem fui ver o IV episódio dos Piratas das Caraíbas - Por estranhas marés.

Podia começar com uma crítica intelectual e desatar a mandar bitaites tipo crítica de cinema à séria. Mas não vou fazê-lo. Vou antes dividir a minha crítica por tópicos, para que toda a gente entender :

a) Gosto de ir ao cinema ao Amoreiras ( que é onde fui ver)

b) Aquela treta do 3D não me convence, e sinceramente, no filme dos Piratas é completamente dispensável e não acrescenta nada. Só euros ao dinheiro gasto.

c) É o melhor filme da saga desde o seu primeiro episódio. Ponto. O argumento é simples e directo, não se perde ali no meio ( o que aconteceu muito com o episódio II e III) e resumindo - diverte, é entretido e não nos faz pensar muito. (que é o suposto)

d) A nova personagem - Barba Negra - acrescenta qualquer coisa, as sereias, também, já a Penélope Cruz, mais ou menos, mas esta tipa é gira que se farta, sempre.

e) O Jack Sparrow é das melhores personagens criadas até hoje.

f) Conclusão : Dentro do género, está bom e não dei pelo meu dinheiro perdido.

g) Adorava ser pirata.

os dias de (falsa) modéstia

mistério resolvido

Sempre tive uma grande tendência para os homens, chamados... "complicados".

Os meus amigos mais intímos e que conhecem o meu percurso, sabem que me tenho cruzado com uma ou outra personagem digna de o melhor argumentista de Hollywood não se lembrar de criar uma coisa assim. Tive uma iluminação e percebi que há pessoas que não valem mesmo a pena.

Um dia conto.

Agora não, que estou a ir de fim-de-semana.

lição estudada e aprendida

Aprendi a grande lição da minha vida nas últimas duas semanas.
Desculpem não partilhar com a comunidade kit-katiana e não ser mais expansiva.

querido sono

Ontem apercebi-me pela primeira vez a verdadeira desvantagem de viver junto do Marquês de Pombal em momentos de festejo futebolísticos.

O Porto lá ganhou e foi um festim de pipipi, fonfonfon, tripeiros, olé e por aí fora até adormecer.

afinal mais um compromisso

Se me inscrever a tempo e não deixar que a minha cabeça voe (e claro, ser aceite) estou com perpesctivas de arrancar para uma pós-graduação a começar no 2º semestre deste ano.

Por mim, começava já amanhã.

Vai ser giro, vai.

compromisso assumido

Consumou-se.
Após um tempo de namoro, piscar de olhos, sorrisinhos e etc, está consumado o início do único compromisso que conto ter nos próximos tempos.

bom início de semana

passa-mos coelho

O Passa-mos Coelho (vulgo Pedro Passos Coelho) dá mais um tiro no pé ( na opinião da dignissíma Kit-Kat) e diz que, se for eleito primeiro-ministro, o ministério da cultura vai acabar.
Segundo este tipo ignorante, a cultura é uma área transversal e deve estar directamente dependente do primeiro ministro.

Uau.

something´s missing

Por vezes, a ignorância é uma benção.

último a sair#2

A RTP cumpriu o verdadeiro serviço público.
Reforço neste blog que o "Último a sair" é qualquer coisa de absolutamente genial.

Tinha saudades de ver o Rui Unas neste registo. E estou surpreendida com a naturalidade e o à-vontade que o Roberto Leal tem mostrado.

Eu via no Lux, sempre a passearem-se à minha frente, aqueles copos charmosos, enormes, cheios de um liquido transparente com uma rodela de pepino a completar o arranjinho.

Até que me deram a provar. Ah, aquele gin,Hendrick´s.

E a minha vida nunca mais foi a mesma. E o meu Verão não vai ser seguramente o mesmo.

uma mulher não pode andar na rua

Desculpem-me a minha franqueza, mas tenho a sensação que há dias que não dá para andar na rua, tal é a intensidade de olhares masculinos em cima da Kit-Kat.

Aposta

Apostei um jantar de sushi com uma amiga minha este fim-de-semana.

Razão da aposta : Eleições. Ela diz que o Sócrates não vai ter mais votos que o Passa-mos Coelho. Eu digo o contrário.

Curtia só que o Sócrates ganhasse, mais que não fosse para eu ir jantar de borla ao japonês.

considerações sobre programas de TV

a) Peso Pesado : uma seca que está proporcional ao peso total dos concorrentes que deve estar perto de uma tonelada

b) Perdidos na Tribo : é que nem sequer me vou dar ao trabalho de ver aquilo

c) O último a sair : um dos melhores programas a surgir na tv nos últimos anos. Além disso tem o rabo do Gonçalo Waddigton.

zanga

Dizem-me muitas vezes "és muito branda". É verdade. Sou uma paz de alma. Não me gosto particularmente de chatear, porque não gosto de me dar a esse trabalho - sou mais ou menos preguiçosa para me zangar.

Isso traz-me dissabores. Vou acumulando, engulo alguns sapos, guardo coisas para mim, e o resultado é, como já repararam, um verdadeiro festim de fritanço que vai constantemente no meu cérebro. Resultado : de onde acham que vem tanta criatividade? Tenho que dar uso àos neurónios queimados.

Em 26 anos de vida, zanguei-me poucas vezes. Zangar-me implica sentir raiva, parar para pensar, olhar à volta, tomar atitudes drásticas e não voltar a ser mesma.

Estou zangada, muito. Conseguiram realmente chatear-me e tocar lá no fundo. Não será estranho que a partir de agora passe a processar os factos de forma diferente.

empreendedora

Confesso que gostaria bastante de trabalhar por conta própria. A perpesctiva muda, as responsabilidades também e consomem-nos com facilidade, mas em todos os aspectos parece-me muito melhor.

Várias ideias me surgem : restauração, serviços, cultura... alguma ideia interessante vai aparecer, e hoje em dia não é preciso sermos milionários para investirmos num negócio próprio. Tenho 26 anos, ui, novinha, estou mais do que a tempo.

Braga

Sou do Braga no próximo dia 18 de Maio.

Não é ser anti-Benfica, não é ser anti-Porto, é simplesmente ver uma equipa com garra e com vontade a passar por cima de equipas com o triplo do seu orçamento e da sua notoriedade.

Domingos Paciência, depois disto vens treinar o Sporting.

porreiro

crise

A crise é muito bonita.Ontem no concerto do Aloe Blacc, olhava à volta e só via BlackBerrys e Ihpones.

(E o meu lado mais obscuro e capitalista cada vez mais me segreda ao ouvido : queres um iphone, queres um iphone, queres um ihpone, não queres?)

Men are not nice guys ( ou como eles conseguem fingir que são realmente durões)

Wagner Moura

Tropa de Elite 2 - O inimigo agora é outro

Sem razão aparente, ou que me lembre, não gostei do filme Tropa de Elite. Achei uma palhaçada, achei fraco, achei aborrecido.
Tropa de Elite, um dos filmes mais pirateados de sempre no nosso país, e um dos maiores fenómenos no país irmão ( Brasil, entenda-se) chegou com a sua sequela há umas boas semanas.
Foram várias as pessoas que me recomendaram o filme. E ontem decidi quebrar o meu preconceito e fui ao cinema confirmar.

Confirmar que a melhor matéria prima dos filmes brasileiros é a sua realidade - aquela realidade dura e violenta da criminalidade, sobretudo das favelas, realidade essa que saltou à vista desde Cidade de Deus.
Os brasileiros mostram no filme que não é preciso ir a Hollywood para ir buscar bons realizadores, bons argumentos, e sobretudo bons actores. Em tudo o que fazem, os actores brasileiros são naturais ( há, felizmente vida para além das telenovelas). Tudo aquilo parece realmente real.

O argumento é inteligente, sobretudo para uma sequela : depois de ir explorar o tema na relação do BOPE com os traficantes de rua, a acção vira-se agora para a corrupção ao mais alto nível misturando interesses obscuros com interesses políticos, que normalmente estão sempre em acordo.

Ritmo frenético, música alucinante, uma cena inicial que surpreende quando é repetida a meio do filme. Gosto destes filmes onde a cada segundo alguma coisa acontece.

E depois há o Wagner Moura. Mas esse vai já direitinho para o post a seguir.