quarta-feira, junho 14, 2006

Consultório de psicologia - parte 3


3º e último mecanismo assassino, segundo Jacques Arènes : " os que se sentem responsavéis por tudo".

Consideram -se os autores da própria vida, e assumem todas as responsabilidades por todos os seus fracassos. Os seus, os dos seus pares, e inclusive dos seus amigos. A hiperesponsabilização pode traduzir-se de duas formas : angústia permamente ou vitimização constatnte. O importante é pedir a opinião dos outros, e claro, ganhar distância crítica em relação aos acontecimentos e às pessoas que lhes esttão próximas. Só assim se torna possível fugir a esta espiral perversa de auto-acusação ou justificação.

( Fonte : Editorial revista XIS, 3 de Junho de 2006 )

Foi o meu contributo para serem mais felizes.

1 comentário:

Anónimo disse...

É certo q é ilógico e infrutifero reponsabilizarmo-nos por td o q acontece. Mas por outro lado não podemos desresponsabilizarmo-nos tendo apenas como critério afastarmos o q nos faz infelizes.

Se nos julgarmos pequenos o suficiente, então tudo será externo a nós. Isto quer dizer q se nos convencermos da nossa ingenuidade ou da nossa limitação em nos autosuperarmos, então podemos afirmar q nada é da nossa responsabilidade.A unica demanda q resta é a propria felicidade.

"pode alguem ser livre se outro alguém não é, a algema do outro serve-me no pé", sergio godinho

Esta curta frase demonstra como há caminhadas q se fazem em conjunto. A liberdade por exemplo. Se alguém morre à fome num pais do 3º mundo, podemos achar q não tem nada a ver connosco e afastar em definitivo essa ideia para conseguirmos ser mais felizes. Contudo vi aqui neste blog a ideia de q a instabilidade promove a mudança.
Em suma, se não conseguimos achar uma solução para os problemas do mundo q nos rodeia então não vale de facto a pena sentirmo-nos ansiosos com isso. Mas isso n quer dizer q deixemos de procurar e que nos alheemos das coisas q acontecem.

A algema do outro serve-nos sempre mesmo q n notemos. podemos escolher ser ingenuos e fingir q ela lá não está, mas andaremos sempre quebrados e em fuga da realidade q nos impede de ser felizes. Paradoxalmente estamos a entregar a nossa liberdade de bandeja.

A felicidade é um caminho comum, em q vamos sendo responsaveis uns pelos outros a partir do momento em q os tocamos. Temos sempre escolher as vias em q vamos aplicar a nossa energia mas acima de tudo "é do caos interno q brota a flor q dança" e se o nosso destino é quebrarmos q ao menos tenhamos arriscado tudo.

O mundo está a mudar e nem sempre nas melhores direcções. Só se estivermos dispostos a assumir os nossos papeis nesta mudança é q podemos contrariar a oligarquia.

A nossa responsabilidade é em cada momento mostrar um modo alternativo de viver. um modo livre.