quarta-feira, novembro 22, 2006

Ela preferiu não dizer-lhe nada. Preferiu manter o silêncio e guardar tudo aquilo para si.

Ela quis-lhe dizer " Adoro-te na impossibilidade de não te ter. Adoro-te na ansiedade de, por vezes, haver dias que acordo a pensar em ti. Adoro-te na surpresa de um dia voltar-te a ver.
No fundo, adoro-te na improbilidade de um dia poderes vir a ser meu. És aquilo que eu não consigo apagar. És aquela paixão que eu quis sentir e que me fez manter viva.

Não estragues esta minha contradição e não voltes a aparecer na minha vida.

Ela não disse, ele não imagina.

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