sábado, outubro 25, 2008

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Fiz muitas viagens na minha cabeça e no meu sofá. No metro. Na cadeira do trabalho.
No carro no trãnsito. Uma destas noites, quando antes de adormecer ouvi o som da lágrima a cair na minha almofada não percebi totalmente de onde vinha aquela gota de água. pequena e sentida. Tenho medo da solidão, embora a confunda com a uma falsa sensação de companhia. Mas já não tenho medo, pouco me importa, quando um único segundo muda tudo. Não vou ter mais medo das acusações fáceis de egoísmo ou egocentrismo, que é que isso que tenho recebido. O medo não me paralisa mais, porque o caminho está à minha frente e à espera de ser trilhado e desbravado. Vou deixar de virar a cabeça para trás e ter medo do passado. Começo a fazer as malas, uma por uma. Tiro das gavetas aquilo que realmente necessito e lanço pela janela, sem pudor dos que passam lá em baixo o que não é necessário.
Escrevo nas paredes o nome de quem não quero esquecer e apago o que não quero ler. Se quiseres acompanhar-me, vem. Se não quiseres, paciência.
Grito a plenos pulmões de alegria. Grito a plenos pulmões de raiva. Esqueço. Apago. Renasço. Vivo.Choro. Rio. Tenho saudades. Fechei.
A aventura da minha vida começa hoje.

2 comentários:

Gilberto Grão de Areia disse...

Um pensamento que acredito ser partilhado por mais pessoas do que pensamos...

Não há nada mais humano do que ter medo da solidão.
Ainda bem senão isto não tinha muita piada.

;)

Grão de Areia

Rititi disse...

Adoro-te miuda!!

tou aqui!!

NUNCA ESTARÁS Sozinha!!! ehehe:)