as lágrimas que choro são duras. doem-me no mais profundo da minha alma. rasgam-me, ferem-me, destroem o meu peito desfeito em ansiedade. mas não me destroem totalmente.
às vezes são de tristeza, às vezes de desespero, às vezes de alívio. alívio despejado por chorar. mas nunca são de amor. aquilo que sinto por ti só pode ser descrito e transcrito por lágrimas. não sei usar as palavras e a língua que aprendi desde criança.
assisto-me. sem poder fazer nada. desespero na imperfeição sedutora que és.
mas olha, não me leves a mal por te confessar estas coisas.
a sempre tua,
Maria
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