sexta-feira, julho 31, 2009
2009 da m*rda
A quem é que está a correr REALMENTE bem este 2009?
2009 xô xô. Ninguém gosta de ti.
quinta-feira, julho 30, 2009
quarta-feira, julho 29, 2009
desmancha prazeres
Chama-se Marley&Eu.
Acho que até fizeram um filme sobre isso, com a sonsa da Jennifer Anniston.
Vão lê-lo? O cão morre no fim.
segunda-feira, julho 27, 2009
dieta rigorosa
A mim nunca me deu para isso.
Se desse, andaria constantemente anoréctica.
domingo, julho 26, 2009
os avós da minha amiga
Lembro-me que passava tardes na casa dela, que eu também fazia parte da família,assim como uma prima emprestada. Eu conhecia bem o seu pai, a sua mãe, os seus avós. Só mantinha uma relação mais distante com um cãozinho irritante que os avós decidiram comprar. Pequenino, mauzinho com um ladrar de fazer desesperar, mesmo para quem adora cães como eu.
Eu e a minha amiga brincávamos, passeávamos, uma típica amizade de meninas inocentes, que ainda mantinham paralelos os seus rumos e que raramente falavam do futuro.
Com o tempo, e por nenhuma razão em particular, os nossos antigos rumos pararelos afastaram-se cada vez mais. Ela passava cada vez menos aqui na zona. Eu encontrava mais vezes a mãe, de braço dado com um pai cada vez mais doente. O pai morreu. Os avós e o cãozinho irritante também nunca mais os tinha visto, até ao dia à uns tempos atrás na Avenida de Liberdade, onde me passeio todos os dias sem nunca me chatear, vi pela primeira vez um casal de velhinhos, de braço dada, às vezes de mão dada a passear um cãozinho.
Da primeira vez que os vi, custou-me a acreditar que eram os avós da minha amiga, que sabia, sempre viveram numa transversal da Avenida.
Estavam iguais. Até o cão reconheci. Maior e mais gordo.
Bloqueei. Tive vontade de ir falar com eles, de ir dar-lhes um beijinho, perguntar se estava tudo bem. Não consegui. Eu sempre tive sérias dificuldades em meter conversa com as pessoas. Pior do que isso, tive medo que não me reconhecessem. Afinal, já não me lembro à quantos anos não falo com eles. A minha memória funciona bem, mas a deles não sei.
Imaginei.. " Olá boa tarde, lembram-se de mim?" " Ah menina, não nos lembramos..."
Já os voltei a ver uma quantidade de vezes significativa. Sempre à hora de almoço, mais ou menos sempre no mesmo local. Lá estão eles, a passear, de braço dado, com aquele cão que eu detestava. A senhora sempre de chapéuzinho, apoiada no marido.
A última vez foi na sexta-feira. Iam uns bons metros à minha frente, e eu tive de parar para passar para o outro lado. Parei ali, à beira da estrada, a olhar para eles. A pensar na quantidade de tempo que tinha passado, que eu e a minha amiga tinhamos rumado em caminhos completamente diferentes, que hoje erámos mais mulheres que meninas.. que teriamos anos de novidades para pôr em dia, mas tenho dúvidas que pudessemos voltar assim a ser amigas. Eu cresci, cresci muito desde aqueles tempos. Ela também.
O tempo galopa, galopa. Já deixei tanto para trás, e ainda tenho tanto pela frente. Fui acordada com o autocarro que passou demasiado perto de mim, eu estava quase em cima da estrada.
Talvez ainda ganhe coragem para meter conversa com eles. Porque mesmo que não se lembrem de mim, tenho a certeza que me vão sorrir, e o cão vai-me rosnar.
confissão de domingo à tarde
Aqui neste blog já se falou do quão interessante pode ser uma camisa num homem. É certo, nem a todos fica bem e é preciso ter um certo je-ne-sais-quois para poder usa-la com distinção, porque não faltam por aí homens vestidos de camisa.
O que eu queria aqui declarar hoje é que de facto qualquer camisa é gira, usada com distinção e sem cordãozinho como acessório, mas definitivamente a camisa azul ( às riscas, aos quadradinhos, lisa, azul escuro, azul claro e por aí adiante) é a minha favorita.
A Kit Kat apoia todos os homens que tentem usar camisas azuis ( com estilo).
e aproveito para dizer que não há imagens boas de camisas na net.
sexta-feira, julho 24, 2009
quinta-feira, julho 23, 2009
favelando
Hoje deixo uma sugestão musical, menos óbvia :
Existem vários albuns Favela Chic. Valem a pena - uma misturada de ritmos brasileiros para o pézinho sambar.
ps. aiiii mas que cosmopolita, sei lá! ps.2 Porra, que saudades do Brasil.
terça-feira, julho 21, 2009
zzzzzz
Quem adormece nos bancos dos autocarros, metros e comboios.
Há várias vertentes dos adormecidos : Há quem se encoste e se acomode confortavelmente a cabecinha no banco,ou na janelinha, ficando com a cabeça ligeiramente virada para o lado, os destemidos que encostam apenas a parte superior da cabeça e os que não encostam em lado nenhum, deixando o peso da cabeça refém à lei da gravidade.
Há os impertubáveis : encostam-se e já está. Ali, soninho bom, ah,dormi que nem um bébé.
Passa uma estação, passa duas, passa a estação onde deveriam ter saído. Não faz mal irem de boca aberta a viagem inteira, e com sorte, com um fiozinho de baba prestes a escapar-se. O sono é como o almoço, é sagrado.
Há os intermitentes : sobretudo os destemidos que não se encostam e que começam por fechar timidamente os olhos - " ah vou só fechar o olhinho e abstrair-me do ruido exterior". O olhinho fecha, o soninho bate e eis que começa a dança da cabeça a abanar como se ouvissem um rock and roll ultra lento. A cabeça começa a fraquejar, fraqueja, rebaixa mais um pouquinho, e quando já estão a bater com o queixo no peito..voilá! Acordam.
E eis que tudo regressa ao inicio, e por aí fora.. até chegarem à sua estação ( é raro perderem a estação a que pertencem).
Bom sono!
segunda-feira, julho 20, 2009
Tens que fazer sempre o certo
Aconteceram tantas coisas que eu não consegui parar para pensar e para assentar, para arrumar o armário e as gavetas. Quando fechava uma gaveta, mais duas se abriam.
Andei triste,frustrada,desiludida, havia dias que não queria levantar-me para trabalhar, havia momentos em que só queria chorar em pleno metro, em plena discoteca, em pleno trabalho -e por aí fora, e só pensava no momento em que deitava a cabeça na almofada e podia deitar lágrimas sem que ninguém visse.
Acordava mal-humorada, deitava-me mal humorada, e até a santa mãezinha não me reconhecia. ( Mãezinha, mereces um pedido de desculpa.)
Parecia que estava tudo fora do meu controlo, que nada podia fazer para parar aquilo. Logo eu, que queria entrar com o pé direito em 2009.
Tentei focar-me ao máximo no meu trabalho, concentrar-me naquilo que me ocupasse a alma e o espírito, sempre que possível. No entanto, nunca deixei de fazer a minha vida para ficar a chorar em casa, mas metade de mim andou sempre longe. Por vezes, dava por mim no meio das pessoas e de repente, deixar de ouvir o ruído exterior, de esquecer onde estava, sentir-me apática e esforçar-me para fazer um bonito sorriso amarelo. Aquilo a que se chama... "quebra". Não foram poucas.
A Kit-Kat foi a verdadeira drama-queen nestes últimos meses. Mas,claro, sempre com estilo.
A parte boa é que nem tudo o que é mau dura para sempre ( aleluia, amén), que o tempo cura tudo, que os amigos dão sempre bons conselhos, e o que não nos mata torna-nos mais fortes e por aí fora continuava com bonitos clichés.
Um amigo uma vez disse-me que nós temos " que fazer sempre o certo". O certo nem sempre é claro, óbvio, e não está sempre à frente dos nossos olhos. O certo não é normalmente o mais fácil e o que desejamos, mas o certo é sempre... certeiro. Ainda que demore.
ps. A Drama Queen versão 2009 ficou lá atrás.
este blog tem uma nota a fazer
domingo, julho 19, 2009
men are not nice guys ( repetimos esta edição em regime de excepção)
los killers me matan
Não dava nada por eles à uns bons tempos, mas conquistaram-me. Imperdoável não terem tocado a Bones.
tendência
sexta-feira, julho 17, 2009
em maus dias...
quarta-feira, julho 15, 2009
reacção entusiasta
perdoem-me a insolência, mas até o meu blog precisa de encher o ego de vez em quando.
terça-feira, julho 14, 2009
segunda-feira, julho 13, 2009
o que eu quero aprender
Quero ainda aprender muito, ler muito, saber muito, porque o saber não ocupa lugar e nem engorda, o que dá bastante jeito. Isto porque eu para além de eu ser dada ao prazer do conhecimento, também sou dada ao prazer da gula.
domingo, julho 12, 2009
decisões
Vou adormecer a pensar nelas também.
As grandes decisões - as que nos levam 3minutos a decidir, ou 8 meses a remoer, são aquelas que têm efeito a longo, longo prazo. As que não sentimos os efeitos no imediato.
Já cometi erros, há dias em que parecem demais.
Mas, não tenho dúvidas que as minhas decisões, mesmo em alturas difíceis, foram certeiras e compensadoras. E que bom isso é.
Deus escreve sempre direito por linhas tortas.
sexta-feira, julho 10, 2009
quinta-feira, julho 09, 2009
quarta-feira, julho 08, 2009
terça-feira, julho 07, 2009
segunda-feira, julho 06, 2009
numa sexta feira à noite
domingo, julho 05, 2009
rainha de copas
quarta-feira, julho 01, 2009
o sexo explicado de uma forma séria
Fazer amor, escreve Stern, "envolve a experiência de sentir o estado subjectivo do outro; desejo partilhado, intenções alinhadas e estados mútuos de excitação que se modificam em consonância" os amantes respodem um ao outro num sincronismo que transmite uma sensação tácita de relacionamento profundo". Fazer amor é, no seu melhor, um acto de empatia mútua, no seu pior, falta-lhe qualquer espécie de mutualidade emocional."
in Inteligência Emocional de Daniel Goleman