Após ter perdido a cabeça e ter decidido ver o " Crepúsculo", para saber de que fenómenos estariamos a assistir, e de ter me ter rido um pouco com o vampiro jeitoso e de olhar profundo ficar com a pele dourada quando está ao sol ( lembrei-me que talvez eles utilizassem aquele creme da Nivea que também põe a pele brilhante quando estamos ao sol) lembrei-me que um dos meus livros favoritos é o Drácula do Bram Stoker.
E após esse momento, lembrei-me que o Coppola fez uma adaptação brilhante do livro. E decidi-me a rever o filme, nesta febre vampiresca que vivemos.
Tinha-me esquecido que o filme é ligeiramente violento, e que o Gary Oldman faz um Drácula fantástico. Mas não me tinha esquecido que era um excelente filme, e que o Drácula é, uma história de amor.
Os vampiros são sempre figuras fantásticas, que apesar de andarem às dentadinhas para retirar sangue do nosso corpo e serem criaturas maléficas, serão sempre conotadas com um lado mais sexy e foram criados para serem "irresistíveis" aos olhares dos humanos.
Não é inocente o local preferencial da mordidela ser no pescoço.
Após ver o Crepúsculo, o que mais deve haver aí é adolescentes com ansias de conhecer um vampiro sexy e de olhar profundo a dar-lhes uma mordidela no pescoço.
Antes, esperavámos por um princípe encantado no cavalo para nos salvar. Agora é um vampirinho para morder-nos o pescoço.
Os tempos mudam, as vontades mantêm-se.
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